quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O que são dinossauros?

Todos os dinossauros eram répteis. Viviam na Terra, e a maioria punha ovos de casca bem dura. Sua pele era rígida e escamosa; suas garras, poderosas. Os répteis não têm capacidade de aquecer internamente o corpo; dependem do meio ambiente para se aquecerem ou refrescarem-se. Alguns cientistas acreditam que dinossauros, ao contrário dos outros répteis, tinham o "sangue quente", de modo que se mantinham aquecidos, como os mamíferos. Então, o que torna os dinossauros diferentes dos outros répteis?  Sua pernas, articuladas sob o corpo, proporcionavam a eles boa locomoção, ao contrário dos outros répteis, com pernas salientes e esticadas, que têm de se rastejar pelo chão com muito mais dificuldade. Os dinossauros caminhavam praticamente eretos, tanto sobre duas patas quanto sobre quatro patas. Alguns se moviam bem lentamente. Outros, corriam com bastante rapidez.
Alguns dinossauros eram gigantescos. Hoje se fossem vivos poderiam ver um edifício de quatro andares pelo topo. Outros eram do comprimento de quatro ônibus. Mas também existiam dinossauros ágeis e velozes, do tamanho de uma galinha. Alguns eram tão pequenos que cabiam na mão de um homem. 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mas afinal, os dinossauros surgiram do nada?

Alguns cientistas - como os paleontólogos - estudam a origem da Terra tentando encontrar pistas do que aconteceu no passado.
Devido a alguns estudos, sabemos que nosso planeta é muito antigo: surgiu há cerca de 4,5 bilhões de anos. Sabemos também que, durante muito tempo a Terra foi um planeta sem vida. A superfície do planeta era extremamente quente, coberta de material incandescente. O planeta era tão quente que a água se mantinha no estado gasoso, não existia água líquida. Na atmosfera de Terra primitiva, existiam muitos gases tóxicos. Nenhum ser vivo sobreviveria nessas condições.
Com o passar do tempo, o planeta foi resfriando. Com temperaturas mais baixas houve um acúmulo de água líquida e, assim, os oceanos começaram a se formar. Os cientistas estimam que foi há cerca de 3,8 bilhões de anos que surgiram os primeiros seres vivos. Ninguém sabe ao certo como eles eram, mas os estudiosos imaginam que eles viviam na água, eram microscópicos e formados por uma única célula, como as bactérias.
O que aconteceu, então, para que surgissem tantos outros seres vivos, como os que vemos hoje?
Muitos cientistas tentaram resolver essa questão. A explicação mais aceita hoje diz que os seres vivos foram se modificando muito lentamente, e deram origem a outros seres vivos. Estes, por sua vez, também se modificaram com o tempo, dando origem a outros seres, e assim por diante. Por esse processo surgiram todos os seres que vivem os já viveram na Terra.

Alguns animais que viveram há cerca de 500 milhões de anos.

Alguns animais que viveram há cerca de 200 milhões de anos.

Alguns animais que viveram há cerca de 37 milhões de anos.

Alguns animais que viveram há cerca de 6 milhões de anos.

Alguns animais atuais.




O fim da espécie.

Os dinossauros foram extintos no final do Período Cretáceo com uma rapidez impressionante. Embora existam vários teorias para explicar esse fenômeno, ainda não se sabe qual foi a verdadeira causa desse desaparecimento tão maciço e repentino.


Incompetência e estupidez.


Essa idéia foi a mais aceita no início, quando os dinossauros acabavam de ser descobertos. Os paleontólogos vitorianos acreditavam que sendo criaturas com cérebros tão minúsculos os dinossauros eram extremamente estúpidos e não tiveram competência para continuar a existir. Hoje essa teoria foi abolida. Sabemos que as coisas não são bem assim. Os tamanhos dos cérebros não medem a inteligência. Se sendo incompetentes eles viveram mais de 160 milhões de anos, imaginem se fossem inteligentes.

Tédio Evolutivo.

Alguns cientistas propuseram que todas as espécies tem um tempo certo de existir. Para eles os dinossauros viveram demais e já não tinham mais para onde evoluir. Assim passaram a desenvolver estruturas aberrantes e sem função como os espessos crânios dos paquicefalossauros ou as cristas exóticas dos hadrossauros. Sabemos hoje que essas estruturas desempenhavam uma função importante na vida desses animais. Assim essa teoria está descartada.

Cataratas.


Alguns acreditam que os dinossauros desenvolveram um tipo de catarata causada por um aumento na emissão de raios ultra-violeta na Terra. Sem poderem se guiar, podiam cair de abismos ou acabarem presos em armadilhas naturais.

Praga de lagartas.


Uma praga de lagartas teria dizimado todos os vegetais do planeta, acabando com a fonte de alimento dos herbívoros. Haja lagarta ! ! !

Câncer de pele.


A emissão excessiva de raios ultra-violeta teria causado câncer de pele nos dinossauros, levando-os à morte. Também, eles não tinham bronzeador Sundown . . .

Ovnis


Alguns "cientistas"(?) um tanto malucos propuseram que os dinossauros teriam sido caçados por extraterrestres incansavelmente até a extinção. Falam também que eles podem ter preservado alguns deles e terem os levado em suas Extinção espaciais sabe-se lá para onde. Que piada . . .


Depois dessas pérolas da ciência passemos para as teorias realmente sérias:



Vulcanismo.

Acredita-se que durante o final do Cretáceo, com o movimento de afastamento das placas continentais um intenso processo de vulcanismo teria lançado na atmosfera uma espessa camada de poeira de enxofre que, além de bloquear a passagem de luz do Sol com o tempo provocaria a queda das chuvas ácidas, destruindo as fontes de alimento dos dinossauros e levando-os à morte. 

Frio.

Com o aparecimento de estações do ano mais diferenciadas, nas épocas mais frias os dinossauros de sangue frio acabariam não agüentando e morrendo. 

Mamíferos.

Alguns paleontólogos acreditam que pequenos mamíferos comiam ovos de dinossauros e poderiam ter prejudicado de forma permanente o processo de reprodução dos mesmos. Realmente existiam mamíferos que poderiam se alimentar de ovos de dinossauros. Mas fazer isso a ponto de levá-los à extinção é um pouco de exagero. Seriam necessários centenas de milhôes dessas criaturas para provocar esse efeito. Além disso sabemos que as mamães dinossauro não arredavam pé dos ninhos e não permitiam tão facilmente que tais ladrões obtivessem êxito. 

Doenças.

Propôs-se que os dinossauros desenvolveram novas doenças e que sendo migratórios por natureza acabavam levando-as para outras regiões, contaminando outros dinossauros. 

Decadência Gradual.

A diminuição do número de espécies no final do Cretáceo leva alguns cientistas a imaginar que talvez a sua extinção se deva a uma decadência gradual do grupo. Como nesse período as mudanças ambientais eram rápidas e radicais, os dinossauros, sendo seres super-especializados sofreram com isso.
Sabemos que a especialização pode ser útil para uma espécie, pois torna seus representantes mais aptos para sobreviver em determinados ambientes. Só que isso funciona só em ambientes onde não ocorrem mudanças repentinas, pois esse processo é longo e complexo. Quando ocorrem essas repentinas mudanças, os especializados são os primeiros a desaparecer. Ficam vivos apenas os não-especializados, que podem se adaptar mais rápido a qualquer ambiente.
Assim no final do Cretáceo, com as mudanças rápidas, os dinossauros, pterossauros e répteis marinhos especializadas morreram, enquanto os crocodilos e tartarugas, Extinção e mamíferos, não-especializados, agüentaram e sobreviveram. 

Meteoro.

É a teoria mais aceita e difundida em todo o mundo. Uma enorme cratera de vários quilômetros de diâmetro encontrado no Golfo do México evidência que há 65 milhões de anos um enorme meteoro caiu na Terra, provocando uma explosão de impacto com potência maior que o de todas as armas nucleares juntas.
A própria explosão em si matou milhares de animais não só onde houve a queda como também por milhares de quilômetros de distância. O impacto também causou um enorme maremoto que varreu todas as áreas costeiras do planeta.
Causou ainda inúmeros terremotos e erupções vulcânicas que expeliram lava ( que destruiu extensas áreas do planeta) e gases tóxicos. Esses gases, juntamente com a poeira levantada pelo impacto formaram uma espessa camada ao redor de todo o planeta, que impediu a entrada de luz solar, talvez por alguns meses ou até anos. Sem a luz as plantas não podiam fazer fotossíntese e acabaram morrendo. Os dinossauros herbívoros, que necessitavam de enormes quantidades de plantas para se sustentarem acabarem morrendo de fome. Com tantas carcaças os carnívoros fizeram a festa. Só que o que é bom dura pouco. As carcaças acabaram e até eles sucumbiram. É o fim dos dinossauros.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sozinhos ou em bando.

Pelos restos encontrados atualmente, sabemos que muitos dinossauros se locomoviam em grandes bandos. Alguns carnívoros faziam isso para poderem cercar a atacar presas grandes. Os herbívoros se reuniam em bandos para se defender dos ataques dos predadores. Além disso, todo ano, milhares de dinossauros iniciavam longas viagens em busca de climas mais quentes, comia ou locais para criar filhotes.



A Terra se enche de cor.

O Cretáceo é um período de grandes mudanças. Os continentes começavam a se dividir e formam-se as cadeias de montanhas. Anuncia-se a mudança de estações e surgem as flores, inundando a terra de vegetação e cor.
Durante este período, a posição dos continentes já era bem parecida com a atual, por isso os dinossauros foram se diferenciando em cada parte do mundo.

A multiplicação das espécies.

Durante o período Cretáceo, há uns 135 milhões de anos, viveram mais espécies de dinossauros que em qualquer outra época. Embora os herbívoros tenham sido os mais importantes, não faltavam carnívoros ferozes como o poderoso tiranossauro.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Grandes e pequenos.

O período Jurássico foi a época em que os grandes dinossauros herbívoros dominaram a Terra. Eram enormes montanhas de carne e osso, como uma cabeça minúscula na ponta de um pescoço comprido. Mas também existiam dinossauros carnívoros menores e bem mais velozes... Precisavam ser ágeis para caçar!


As mandíbulas e os dentes dos dinossauros herbívoros não eram preparados para mastigar os alimentos por isso eles engoliam a comida inteira. Para poderem digerir todo o que comiam, costumavam engolir pequenas pedras que armazenavam no estômago. Essas pedras que ajudavam a triturar os alimentos para facilitar na digestão.



Segissauro.
Este minúsculo carnívoro era muito veloz. Insetos e pequenos mamíferos fugiam apavorados diante de suas poderosas garras.

Período Jurássico: A Terra se cobre de verde.

Durante o período jurássico, o clima do planeta se tornou mais úmido e as temperaturas eram altas. Os desertos se transformavam em verdes pradarias cobertas de samambaias e outras plantas, e surgiram florestas com árvores imensas. A vida para alguns répteis e mamíferos era muito difícil, com os agressivos dinossauros carnívoros e o aparecimento dos imensos saurópodes.


Os dinossauros dominam a Terra.

Durante o período Jurássico, há cerca de 205 milhões de anos, o número e a variedade de dinossauros aumentaram. Foi a época dos grandes saurópodes de pescoço comprido, dos dinossauros encouraçados, como o estegossauro.


Foi a época também, dos grandes e temidos carnívoros, como o alossauro. Junto a eles viviam mamíferos, aves primitivas, répteis marinhos, crocodilos e os curiosos pterossauros, grandes répteis voadores das aves.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A formação dos continentes.


Triássico. 245 milhões de anos atrás.
Neste período, Pangéia começou a se separar. Foi quando se formou o mar de Tétis, que deu origem ao atual Mar Mediterrâneo. Durante este período, houve um reaquecimento lento e gradual. No interior o clima mais seco favoreceu a existência de grandes extensões desérticas. Enquanto isso, junto aos rios e lagos começaram a crescer vários tipos de plantas, como as samambaias.


Jurássico. 205 milhões de anos atrás.
Depois Pangéia se dividiu em dois continentes, Laurásia ao norte e Gonduana ao sul, e se abriram novos oceanos. Quando os continentes se dividiram, o ar úmido do mar fez com que chovesse nos desertos. A vegetação se tornou mais frondosa e a Terra ficou mais verde. Cresceram cicadáceas, ginkgos e cníferas. Enquanto isso, os mares invadiam grande parte da terra firme.


Cretáceo. 145 milhões de anos atrás.
A Terra começou a ficar com o aspecto atual. Surgiram novos mares, o que fez com que as espécies de dinossauros fossem diferentes em cada continente. As estações começavam a se parecer com as atuais. A maior mudança foi o aparecimento das flores, que cresciam por toda a parte, dando colorido a paisagem. No final deste período surgiram as árvores decíduas, os pinheiros de folhas perenes, as figueiras, as palmeiras e a fruta-pão. As duas últimas só crescem nas regiões quentes do planeta, atualmente.


Era Glacial. 2 milhões de anos atrás.
Foi a época mais fria do planeta, por causa das glaciações. Nesse período viveram o mamute, o rinoceronte-lanudo e o tigre-dentes-de-sabre. Há aproximadamente 1,8 bilhões de anos, começou a ocorrer uma série de resfriamentos da crosta terrestres, chamados glaciações. A Terra sofreu com o rápido avanço das geleiras, que foram se formando pouco a pouco e ocuparam grande parte do hemisfério Norte. Na Europa, as geleiras chegaram a cobrir metade do continente. 


Mundo atual. Hoje.
E esse foi o resultado de toda a transformação da Terra durante milhares de anos.

Pangéia: um continente gigantesco.

Os dinossauros surgiram na Era Mesozóica, há 230 milhões de anos, num planeta Terra bem diferente do atual. Naquela época não existiam os continentes que conhecemos hoje, porque todos estavam num único bloco chamado Pangéia. O resto do globo era coberto por um único oceano chamado Pantalassa. Durante milhões de anos, essa massa de terra foi se dividindo aos poucos, até adquirir o aspecto que conhecemos atualmente.


Um quebra-cabeça flutuante.

A expansão dos oceanos e o movimento das placas tectônicas fizeram com que o grande continente Pangéia se movesse, partindo-se em grandes pedaços até formar um imenso quebra-cabeça. Isso aconteceu há uns 200 milhões de anos. Desde então, os continentes continuaram se movendo lentamente, até se formar o mundo que conhecemos hoje.


A vida no continente Pangéia.

No Período Triássico, quase todos os dinossauros eram carnívoros. Os prossaurópodes, por sua vez, eram herbívoros. Há 230 milhões de anos existia um único continente chamado Pangéia. Por isso, os dinossauros podiam chegar a qualquer ponto da Terra sem necessidade de cruzar mares e oceanos.


Isso explicaria o fato de terem sido encontrados restos da mesma espécie em pontos muito distantes do planeta. O clima no interior era muito quente e seco, o que favoreceu o surgimento dos desertos, ideias para os répteis. Ainda não havia flores nem relva, samambaias e outras plantas junto a rios e lagos. 

O aparecimento dos primeiros seres vivos.

Os primeiros seres vivos que habitaram a Terra eram unicelulares; depois evoluíram para formas mais complexas. Antes do aparecimento dos dinossauros, os oceanos já eram povoados por moluscos como amonites, além de peixes e outros animais, como esta tartaruga primitiva, o Henodus:



Após a devastação que pôs fim a Era Primaria, começa a Mesozóica, quando surgem os primeiros dinossauros. Durante o Período Triássico existiram muitos pterossauros ou répteis voadores, como este, o Pteranodon:





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Criei esse blog para quem sonha em ser paleontólogo, cientista, explorador ou para quem somente gosta do assunto dinossauro!
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